De acordo com a tradição oral, no ano de 1774, o padre português José
Dutra da Luz partiu com uma sua expedição de Pouso Alto - arraial
situado aos pés da Serra da Mantiqueira
- para tentar encontrar ouro. Após dificultosa caminhada, os
desbravadores chegaram em uma região de alta altitude e de clima ameno,
(Glória - atual bairro de Cristina). Não encontraram ouro, mas acharam
índios da tribo Puris,
que habitavam a região. Padre José Dutra apaixonou-se pelo local e tornou-se
dono da Sesmaria da Glória, que lhe havia sido concedida, no mesmo ano.
A
cidade de Cristina (antiga Espírito Santo dos Cumquibus) se desenvolveu um pouco mais tarde, a seis
quilómetros abaixo, num lugar com melhor topografia e abundância de
mananciais, na Sesmaria dos Cumquibus, que significa riqueza. A data de fundação
da cidade de Cristina teria sido o dia 13 de maio de 1774,
conforme a tradição popular que aponta como marco a missa
celebrada na data acima citada, no atual bairro da Glória, pelo Padre
português José Dutra da Luz. Mas não existem registros oficiais que a
cidade tenha se originado naquela data.
O topônimo é uma homenagem à imperatriz Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II. O nome foi sugerido por um filho do município, o conselheiro Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.
Por esta razão, em 1° de dezembro de 1868, a Vila Christina (que se
denominava "Espírito Santo dos Cumquibus"), recebe a visita da Princesa Isabel e seu esposo, o Conde d'Eu, a convite do conselheiro, para conhecer a terra que recebera o nome em homenagem à sua mãe.